18 de junho de 2010

Semeando Alegria

SEMEANDO ALEGRIA

Certa vez três estudantes viajavam num expresso que os levaria à cidade natal, onde passariam as grandes férias do fim do ano. No mesmo vagão, estava uma senhora já um tanto idosa, cujo semblante refletia bondade, calma e alegria.
Após algum tempo de viagem, os estudantes notaram que a mulher não cessava de abrir uma grande bolsa de espaço a espaço, de onde retirava qualquer coisa e jogava fora do trem. Intrigados com o insólito de sua atitude, um deles decide-se a interpelá-la. Por que não jogava ela todo o conteúdo fora. O semblante amigo da mulher lhe deu coragem para aproximar-se dela com toda a naturalidade possível. Só aí foi que ela notou estar sendo observada. E sorrindo, explicou-se: - Há muito tempo fui nomeada professora da pequena cidade onde me viram tomar o trem. Quando ainda moça, eu notava como eram monótonas, pela falta de beleza, as margens da via férrea. Para mim, que devia fazer o percurso duas vezes por ano, da cidade onde ensino à minha terra natal, aquilo já era uma tristeza. Então pensei: Que fazer para melhorar um pouco o desencanto do caminho, longo e enfastiante? Resolvi comprar todos os anos alguns quilos de sementes de flores para semeá-las às margens da estrada de ferro... Vocês estão vendo aquelas flores escarlates ali à sua frente? Semeei-as no ano passado. (....) Todos nós podemos melhorar um pouco os panoramas sáfaros da vida.” (Revista da União de Adultos, Juerp, 2T71).

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